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O PROJETO

Este projeto é homenagem ao cineasta Elyseu Visconti Cavalleiro (1939-2014), diretor, artista plástico e fotógrafo, representante do CINEMA DE INVENÇÃO, nome do convívio e da trajetória do cinema brasileiro, de uma cultura herdada de seus pais e avós pintores (neto de Eliseu Visconti), que usufruia da amizade com os sociólogos e pesquisadores Gilberto Freire e Luís Câmara Cascudo, parceiro de uma cinematografia guerreira que inclui autores geniais como Rogério Sganzerla, Julio Bressane, Neville de Almeida e Andrea Tonacci, entre outros.
Este projeto foi contemplado no edital do PROAC Expresso Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e do Governo Federal.
estudo para Os Diarios de Kafka
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Elyseu e Badú
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Como falar de Elyseu e do seu cinema, de sua arte?
Pensando na pluralidade de suas possibilidades e no movimento que impulsionou sua criação, trazemos recortes de sua trajetória.
Como diz Jairo Ferreira em seu livro Cinema de Invenção, Elyseu é um cineasta "decano da nossa  experimentália no Rio, como Candeias o é em São Paulo, Elyseu Visconti Cavalleiro está bem incrustrado entre as preciosidades de uma época singular com seu filme-diamante lapidar: Os Montros de Babaloo. A estética teratológicamente visionária."
Elyseu buscou sempre surpreender.
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O projeto se apoia na pesquisa iniciada em 2008, percorrendo as capilarizações resultantes das próprias relações que o diretor desenvolveu entre os estudos no país e no exterior.
Nascido dentro de uma família de artistas, Elyseu percorreu caminhos próprios, Incansável, dedicou sua vida à sua arte, sempre ajudou amigos a realizarem suas produções, criando trilhas sonoras, editando, pensando e gestando projetos e ideias. Sempre foi fiel a seus ideais e sempre investiu nas mesmas, seus próprios recursos. Auto exilado, censurado, percorreu a história do povo 
Genial e experimental, pós antropofágico, atual.
Sua filmografia foi toda telecinada em 2012 pela Teleimage, São Paulo, a pedido do Instituto Via Cultural para resgate e conservação de sua produção.
Dentre seus filmes presentes nesta mostra, destacamos:
 
O Lobisomem,  O Terror da Meia Noite (Longa 1 hora e 40 minutos) - durante anos desentendido, foi considerado o melhor filme do Cinema Independente em 2011 com projeção acompanhada de debates com jornalistas e críticos no BB, Rio de Janeiro.

O Guerreiro (dedicado a Glauber Rocha - documentário de 10 minutos, cor), recebeu o Prêmio Popular do Festival de Brasília – 1988,

Bom Jesus da Lapa Salvador dos Humildes (1973, cor, Documentário de 10 minutos) – Editado por Rogério Sganzerla, recebeu o Prêmio Guilherme Figueiredo do Festival de Manaus,

Folia do Divino -Documentário de 10 minutos, 1988, PB, recebeu o Prêmio do Festival de Brasília,

Pastoril do Rio Grande do Norte – Texto e organização de Câmara Cascudo; 1989, cor, é um documentário de 8 minutos, que rodou o mundo participando de dezenas de mostras internacionais. Retornou ao país em dezembro de 2012 para ser telecinado para a mostra de Elyseu, organizada pelo Instituto, por conta de tratativas da Cinemateca com Portugal.
Com vocês, Elyseu, o cavaleiro do Cinema de Invenção.
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